domingo, 29 de novembro de 2009

É nessa hora que...

...são lembrados os versos de Raul Seixas: "Sonho que se sonha só é só um sonho que se sonha só.Mas sonho que se sonha junto é realidade"

sábado, 28 de novembro de 2009

VEJA QUEM SÃO OS DOADORES - PARTICIPE!

VALOR NECESSÁRIO: R$ 250.000,00
(até 4/12/09)*

TOTAL PARCIAL: 35.730,00

[Entenda a campanha]

Doadores e valores até 21h54 de 08/12/09:


46 - Maria Amelia de A. P. Bouynar - 200,00
45 - Claudiana Chagas de Souza - 100,00
44 - Vilmar Ferreira Rangel - 1.000,00
43 - Mariane Pessanha - 200,00
42 - Lioudmila Aleksandrovna Matlakhova - 200,00
41 - Heloisa Helena Crespo Henriques - 200,00
40 - Ithamara Koorax - 100,00
39 - Sávio Roberto Moreira Gomes - 50,00
38 - Maria de Fátima Nascimento Rangel - 100,00
37 - Luciano D'Angelo - 500,00
36 - Cristiano Fagundes - 500,00
35 - Jorge Siqueira - 1.000,00
34 - Genilson Alves de Almeida - 30,00
33 - Simone Cardoso de Almeida - 50,00
32 - Walnize Carvalho - 500,00
31 – Leonardo de L. R. Alvarenga - 500,00
30 – Valquíria Justino de Azevedo - 500,00
29 – Jocelino Maia - 500,00
28 – Wilson Oliveira - 500,00
27 – Jairo Maia - 2.000,00
26 – Juarez Fernandes - 500,00
25 – Graciete Santana Nogueira Nunes - 1.000,00
24 – Jane Nunes - 1.500,00
23 – Cláudia da Conceição dos Santos - 1.500,00
22 – Sileno Martinho - 1.000,00
21 – João Candido Ventura Neto - 500,00
20 – Carla Cardoso Silva - 1.000,00
19 – Hélvio Gomes Cordeiro - 500,00
18 – Leandro Lima Cordeiro - 500,00
17 – Liliane Barreto Alves - 1.000,00
16 – Leonardo Vasconcellos - 1.000,00
15 – Luiz Carlos Lopes Gomes - 1.500,00
14 – Enockes Cavalar da Silva - 500,00
13 – Izael Barroso - 1.000,00
12 – Ricardo André Vasconcelos - 1.000,00
11 – Valdemiro Branco Tavares - 3.000,00
10 – Patrícia Bueno M. Nunes - 1.500,00
9 – Alicinéia Gama - 1.000,00
8 – Mírian Cristina da S. Ferreira - 1.000,00
7 – Silvana Rust Gomes - 500,00
6 – Cilênio Tavares Ribeiro - 1.000,00
5 – Sandra Maria França Viana - 500,00
4 – Paulo Cesar Nunes Thomaz - 1.000,00
3 – Sebastião Rangel Dias Filho - 500,00
2 – Wellington Cordeiro - 1.000,00
1 – Vitor Luiz Menezes Gomes - 2.000,00

* Foi solicitada prorrogação do prazo, mas o Movimento ainda não obteve resposta do diretor presidente do grupo Diários Associados, Maurício Dinepi.

Funcionários querem levantar R$ 250 mil para comprar a marca "Monitor Campista"

Em reunião com representantes do Movimento Viva Monitor, na tarde de ontem (27/11/09), o diretor presidente dos Diários Associados, Maurício Dinepi, fixou em R$ 250.000,00 o valor da marca “Monitor Campista” para o caso de compra pelos seus ex-funcionários. Além disso, foi mantido o prazo de 4 de dezembro para a confirmação da compra.


Participaram da reunião com Dinepi os ex-funcionários Cilênio Tavares e Claudia da Conceição Santos, além de Paulo Thomaz (AIC) e Graciete Santana (Sepe), todos integrantes do Viva Monitor.

Na manhã de hoje, na Associação de Imprensa Campista, os ex-funcionários e demais simpatizantes do movimento decidiram abrir uma campanha pública de arrecadação de recursos para tentar, até o próximo dia 4, atingir o valor fixado.

Todos os doadores (pessoas físicas ou jurídicas) serão identificados em uma lista única publicada no blog do Movimento Viva Monitor (http://vivamonitor.blogspot.com), com nomes e valores doados. Em caso de a meta não ser atingida, os recursos serão devolvidos.

Qualquer valor pode ser doado em nome da Associação de Imprensa Campista (Banco Itaú, agência 2997, conta corrente 24529-1), preferencialmente por meio de depósito identificado. Comprovantes de depósito ou de transferência devem ser enviados para o e-mail (contatovivamonitor@gmail.com) aos cuidados de Paulo Thomaz, informando nome completo do doador, endereço, telefone e CPF.

O total parcial das doações será informado constantemente no blog Viva Monitor.

COMO NÃO TEMOS MUITO TEMPO, PEDIMOS AOS COLABORADORES QUE FAÇAM A DOAÇÃO O QUANTO ANTES .

O objetivo do movimento é reativar o jornal Monitor Campista com as mesmas características de independência editorial e qualidade jornalística.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Em tempo de boas lembranças...

Um raiar de felicidade

(Aos amigos do Monitor Campista que proporcionaram-me a alegria de estar na festa julina)

Eram crianças.
Crianças felizes. Matutas, caipiras. Umas acanhadas. Outras descontraídas. Todas esquecidamente ingênuas.
Estavam ali com outras criancinhas, com tias, sobrinhas e irmãs.
Algumas até acompanhadas pelas mães.
Na grande festa, música animada, frio cortante, calor humano.
Meninas – chiquinhas – babados, bocas vermelhas, laços de fitas, olhos reluzentes (Patrícia, Angélica, Carla, Flávia, Nagyla, Liliane...)
Meninos – “jecas-tatu” – bigode, gravatas, chapéus, sorrisos. Teve de tudo: “beijos de Iza” (disputadíssimos); quentão do Zé, remendo vermelho na calça do Mário, chapéu ímpar do Cilênio, o coronel Waldemiro, os animados “fogueteiros” Hélvio e Edson, o Leudo “Monitorando” a todos com a roupa emprestada do Falcão...
Outros tão animados quanto mais que se caracterizaram na alma: Júnia, e a filha Karla, Mírian e os filhos, Mariane e o filho Leonardo, mais o Bernardo com o olhar atento do pai Cilênio.
As iguarias, da melhor qualidade: milho cozido, amendoim, bolo de aipim, batata-doce.
E assim todos esquecidos do “mundo lá fora”, das notícias, dos dramas, do computador, do relógio, dos assaltos do cotidiano, dançaram a “Quadrilha” sob a bênção do São Bartholomeu que era o santo que regia aquela noite de pura magia e felicidade.

Walnize Carvalho

terça-feira, 24 de novembro de 2009

AIC fará proposta de compra do Monitor Campista

Integrantes do Movimento Viva Monitor definiram, em reunião na manhã de hoje, uma estratégia para a possível aquisição do jornal Monitor Campista. A proposta aprovada por funcionários e simpatizantes do jornal é a de que a Associação de Imprensa Campista, com recursos levantados junto a cotistas, levante o capital necessário para formalizar uma proposta de compra da marca e do acervo do jornal aos Diários Associados.


Uma nova reunião dos integrantes do Movimento Viva Monitor está marcada para a próxima quinta-feira, 26, às 10h, na AIC.
Reunião realizada nesta terça-feira (24/11), com os integrantes do movimento se debateu os rumos para a definição dos passos para a fundação da Associação que terá o papel de retomar a trajetória do Monitor Campista.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Viva Monitor, mais uma vez, no Comunique-se...

Movimento cria associação para comprar jornal Monitor Campista
Izabela Vasconcelos, de São Paulo

Jornalistas e outros membros do movimento pela volta do jornal Monitor Campista, de Campos dos Goytacazes (RJ), decidiram fundar a Associação “Viva Monitor” para fazer a proposta de compra do Monitor Campista, fechado no dia 15/11, pelos Diários Associados. O jornal era o terceiro mais antigo do País, fundado em 1834. Nesta terça-feira (24/11), os integrantes do movimento irão se reunir em assembleia para definir os passos da fundação da Associação.

Na última semana, o diretor dos Diários Associados do Rio de Janeiro, Maurício Dinepi, sugeriu que os jornalistas formalizassem uma proposta jurídica, caso tivessem o interesse de comprar o título do jornal.

Segundo Vitor Menezes, vice-presidente da Associação de Imprensa Campista (AIC), o objetivo é que os próprios jornalistas do veículo deem continuidade ao Monitor. “Vamos ter que criar essa cultura, porque todos os jornalistas trabalhavam como empregados, agora existe a possibilidade de trabalharem como donos também”, explicou.

Apesar das expectativas, Menezes ainda não sabe se o grupo Diários Associados mantém negociação com outras empresas. “Não sabemos se existem empresas interessadas em comprar o jornal, mas vamos fazer nossa proposta. O pessoal está apostando nisso”.

De acordo com o vice-presidente da AIC, o elemento mais caro na negociação é o prédio onde a redação estava instalada, que seria avaliado em R$ 900 mil. O edifício foi excluído da proposta pelos membros do movimento Viva Monitor, que pretendem comprar apenas o título do veículo, já que, provisoriamente, a sede da AIC poderia abrigar a redação do jornal.

domingo, 22 de novembro de 2009

Pra não dizer que eu não falei em ...crônica

Há uma semana a casa está fechada.
Seus moradores e visitantes por lá não estão mais...
Os móveis guardam poeira junto a algum papel esquecido(talvez um calendário marcando com um xis a data 15).
Quem sabe se o sol tem vindo espreitar através de alguma fresta das persianas e dia após dia não tenha encontrado alguém e, insistentemente,por lá esteja hoje "batendo o ponto"?
Quem sabe as plantas daquelo vaso na área esteja aguardando que lhe venham regar a terra ,e voltem a ter o verde em suas folhas?...
Verde! Esperança: esta , por certo, saiu de mãos dadas com os habitantes e caminha de cabeça erguida sem deixá-los esmorecer!

sábado, 21 de novembro de 2009

Tradicional, mas não arcaico...

O Monitor, com seus quase 176 anos, sempre se mostrou atual. Um projeto que estava sendo implementado no jornal era o Monitor 3d, onde o usuário poderia folhear as páginas de várias edições digitalmente, como se tivesse com a edição impressa nas mãos. Mas com o fechamento do jornal, esta ferramenta deve ser desativada, já que é fruto de uma parceria com um empresa de tecnologia digital para jornais. Quem deseja conhecer, e só clicar no link http://monitorcampista.ideavalley.com.br/

Relendo a História...

Aproveitando o feriado, releio "Campos depois do Centenário"(volume 2) _ Waldir Carvalho_ de onde trascrevo: "Manhã de 21 de de novembro de 1955. O jornal "Monitor Campista" noticia a morte do Dr. Gilberto Cardoso..." E assim o autor desta obra (de três volumes) teve como grande fonte de pesquisa o Monitor,que fez com que enriquecesse seus livros e, consequentemente, viraram referência para alunos ,educadores ,leitores fiéis,campistas ausentes!...

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Essência de um povo

"É possível rasgar as páginas que contam uma história, mas não é possível apagar essa história do coração daqueles que dela fazem parte.

Fechar as portas do Monitor Campista é trucidar a própria história, mais que portas fechadas, é fechar a essência de um povo, cortar as origens pela raiz."

Do Blog da Professora Luciana. Aqui.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Mais de mil adesões ao abaixo-assinado

Passou de mil o número de adesões ao abaixo-assinado em defesa do jornal Monitor Campista. Aqui. Assine e ajude a divulgar.

Associação vai fazer proposta de compra do Monitor Campista

O Movimento Viva Monitor decidiu hoje, em reunião na Associação de Imprensa Campista (AIC), fundar a Associação Viva Monitor, para dar formato jurídico ao grupo que fará aos Diários Associados uma proposta de compra do jornal Monitor Campista. A assembleia de fundação está marcada para a próxima terça-feira, 24, às 10h, na AIC.

O objetivo é manter o mesmo grupo de funcionários e colaboradores à frente do jornal, garantindo, além da continuidade da marca, a prática de um jornalismo independente e de qualidade.

Durante reunião com o diretor presidente dos Diários Associados no Rio, Maurício Dinepi, a empresa se mostrou sensível à ideia de que o jornal Monitor Campista passe a ser propriedade dos seus funcionários.

A reunião de hoje formou ainda uma comissão que estará à frente das negociações com os Diários Associados, formada pelos seguintes integrantes do Movimento Viva Monitor: Cilênio Tavares (editor), Luiz Carlos (diagramador), Paulo Thomaz, Vitor Menezes, Graciete Santana, Sandra Vianna, Leonardo Vasconcellos, Sileno Martinho e Luciano Azevedo.

DA publica edital que adia assembleia de acionistas



Edital publicado na edição de hoje do jornal O Diário, de Campos dos Goytacazes, adiando a assembleia dos acionistas, conforme entendimento entre o presidente dos Diários Associados no Rio de Janeiro, Maurício Dinepi, e a comissão Viva Monitor.

Caso Monitor no Observatório

O Blog do jornalista Ricardo André divulgou novos links com textos sobre o Caso Monitor, publicados pelo Observatório da Imprensa: aqui, aqui e aqui. O primeiro link é para um artigo do próprio André.

Da série: "criança diz cada uma..."

Há muito tempo atrás o jornalista e dramaturgo Pedro Bolch tinha uma página na revista Manchete com o título acima.
Parafraseei e...
A neta de 3 anos vê a vovó chorando e pergunta: - Que foi, vó?
A vovó responde : _ É que acabou o jornal!
E a menina prontamente : -Não fica triste ,vó! e completa : _"Seu Laert (dono de uma banca) te dá outro!...
(em 15/11/09)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Nota de cancelamento da assembleia será publicada nesta quinta

Está confirmado. Em conversa mantida por telefone agora há pouco, com o diretor-secretário do Monitor, em Campos, Jairo Maia, já está em suas mãos o texto que será publicado nesta quinta-feira (19/11), em um jornal local, cancelando a assembleia dos acionistas que ratificaria a decisão da diretoria dos Diários Associados de fechar o jornal.

Desta forma o presidente dos Diários Associados, Maurício Dinepi, começa a cumprir o acordo feito com a comissão do Movimento Viva Monitor, nesta terça-feira (17/11), na sede da empresa, no Rio. A outra parte diz respeito ao prazo acordado, 04 de dezembro próximo, para que a comissão apresente uma proposta que possibilite a reabertura do jornal.

Também nesta quinta-feira (19/11), às 10h, acontece nova reunião na Associação de Imprensa Campista - AIC, quando serão discutidas as alternativas para a reabertura do Monitor. Na ocasião deverá ser formada uma comissão que terá a responsabilidade de formatar a proposta que será apresentada aos Diários Associados.

Comunique-se mantém cobertura do caso

Monitor Campista: acionistas adiam assembleia para falar do fim do jornal


Da Redação

A assembleia de acionistas que definiria o encerramento das atividades do jornal Monitor Campista, terceiro veículo mais antigo do País, foi adiada. A decisão foi tomada após reunião da Comissão Viva Monitor com o presidente do Grupo Diários Associados no Rio de Janeiro, Maurício Dinepi, na última terça-feira (17/11).

A reunião dos acionistas estava marcada para o próximo dia 23/11. Agora os membros da Comissão terão até 04/12 para formalizar uma proposta com o objetivo de dar continuidade ao jornal. As atividades do veículo, de Campos dos Goytacazes (RJ) foram encerradas no último domingo (15/11).

As expectativas dos membros da Associação de Imprensa Campista, que criaram o movimento, são positivas. “Amanhã vamos nos reunir para discutir algumas propostas. Algumas das ideias são formar uma cooperativa ou criar a fundação Monitor. Essas propostas estão bem encaminhadas para a volta do jornal”, afirmou Vitor Menezes, vice-presidente da AIC.

Menezes ressaltou que a proposta acolhida será aquela que priorize a independência editorial. O representante da AIC também disse que existe uma boa receptividade da sociedade e entidades à causa.

Segundo informou os Diários Associados, o jornal, com 175 anos de existência, foi fechado por acumular prejuízos, causados pelo fim da publicação do Diário Oficial nas edições do Monitor, responsável por 50% da renda do veículo.

18/11/09

Disse Rui Barbosa...

" A imprensa é a vista da nação.Por ela é que a nação acompanha o que lhe passa ao perto e ao longe,enxerga o que lhe malfazem,devassa o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegam ou roubam, percebe onde lhe alvejam ou nodoam, mede o que lhe cerceiam ou destroem, vela pelo que lhe interessa e se acautela do que ameaça"

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Comissão consegue adiar assembleia dos acionistas do D.A.

O presidente do Grupo Diários Associados no Rio de Janeiro, Maurício Dinepi, recebeu nesta tarde, no Rio, a comissão formada por representantes do Movimento Viva Monitor, da AIC, do Sindicato dos Jornalistas e da Prefeitura de Campos. Em um encontro que durou cerca de duas horas, a comissão conseguiu o adiamento da Assembleia Geral, que seria realizada no próximo dia 23 de novembro, com os acionistas, para discutir o encerramento das atividades do Monitor.

Dinepi, que voltou a afirmar que o jornal estava acumulando prejuízos, deu até o dia 4 de dezembro para que o grupo formalize uma proposta com o objetivo de conseguir dar continuidade às atividades do jornal, interrompidas na última sexta-feira. Ele também afirmou que os funcionários não terão problemas com indenização e que já solicitou ao diretor-secretário do Monitor, Jairo Maia, o levantamento do quantitativo referente ao pagamento dos funcionários demitidos.

Para formular a proposta, que pode reabrir as portas do terceiro jornal mais antigo do país, a AIC convoca todos os envolvidos, principalmente os funcionários do jornal, e simpatizantes da causa, a comparecerem à reunião, que será na próxima quinta-feira, na sede da Associação de Imprensa, a partir das 10h.

Mobilização Viva Monitor - dia 17 de novembro no Largo da Imprensa

Cobertura fotográfica Wellington Cordeiro e Juarez Fernandes
































Caso Monitor na Inter TV

Assista abaixo matéria da Inter TV, repetidora local da TV Globo, sobre o fim do Monitor Campista.

Caso Monitor no Mercearia Campista

Caso Monitor no Estadão

Terceiro jornal mais antigo do País é fechado

TALITA FIGUEIREDO - Agencia Estado

RIO - Circulou ontem a última edição do jornal "Monitor Campista", de Campos dos Goytacazes (norte fluminense), fundado em 4 de janeiro de 1834 e terceiro mais antigo do País. Os Diários Associados anunciaram o fechamento em carta enviada aos funcionários, na qual apontaram dívidas como motivo para o encerramento das atividades.

Recentemente a Prefeitura de Campos deixou de publicar no jornal as edições do Diário Oficial. Aproximadamente 40 pessoas, entre jornalistas e funcionários de outras áreas, perderam o emprego.

Na semana passada houve uma manifestação contra o fechamento na frente do prédio do jornal, e leitores lançaram o movimento Viva Monitor.

Em nota, a Associação de Imprensa Campista (AIC) pediu que o grupo mantenha o "Monitor Campista" em atividade. "A Associação solicita da direção dos Diários Associados um tratamento mais cauteloso em relação ao jornal campista, com a manutenção dos esforços pela superação da sua crise econômica. Um jornal de quase duzentos anos, com credibilidade inatacável e patrimônio de todos os campistas, não pode desaparecer", diz o texto.

Apesar de não estar mais circulando, os leitores e jornalistas ainda têm esperança de que ele volte a ser impresso.

16/11/09
www.acrj.org.br
Maurício Dinepi, está nas mãos deste homem o futuro do Monitor Campista. E hoje, às 16h ele estará recebendo uma comissão representante do Movimento Viva Monitor, para se tenter chegar a uma solução para esta situação que está angustiando aos campistas solidários ao velho jornal, como é carinhosamente chamado o Monitor.

Assine o abaixo-assinado online. Mais de 900 já participaram

Passa de 900 o número de adesões ao abaixo-assinado em defesa do Monitor Campista. Aqui.

Novo ato público reúne representantes de vários setores da sociedade

O Movimento Viva Monitor voltou hoje às ruas para protestar contra o fechamento do Monitor Campista. Um ato público foi realizado no final da manhã, no Largo da Imprensa, ao lado do busto de Assis Chateubriand, fundador do grupo Diários Associados, proprietário do jornal.


Vários jornalistas, leitores e representantes de entidades e do poder público se manifestaram durante o ato. O secretário de Comunicação da Prefeitura de Campos, Mauro Silva, voltou a se comprometer com o apoio ao movimento e na busca por uma solução para o caso. A vereadora Odisséia Carvalho (PT) e a ex-vereadora Antônia Leitão, também participaram da manifestação.

A Associação de Imprensa Campista, a Academia Campista de Letras, o curso de Comunicação da Faculdade de Filosofia de Campos, o Sindicato dos Bancários, o Fórum das Entidades da Sociedade Civil, a Universidade Estadual do Norte Fluminense, a ong Centro de Preservação do Centro, o Sindicato dos Trabalhadores da Cedae, o museu Barbosa Guerra e o Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro estiveram entre as entidades representadas no ato público.

Na tarde de hoje, às 16h, representantes do Movimento Viva Monitor, da Associação de Imprensa Campista, do Sindicato dos Jornalistas e da Prefeitura de Campos se reúnem com o diretor presidente do grupo Diários Associados, Maurício Dinepi, no Rio.

Veja nova matéria sobre o caso no Comunique-se

Diários Associados fecham Monitor Campista e dizem que título está à venda

Izabela Vasconcelos, de São Paulo

Os Diário Associados fecharam o terceiro jornal mais antigo do Brasil, o Monitor Campista, de Campos dos Goytacazes (RJ). A empresa diz que o fechamento foi motivado pelo fim da publicação do Diário Oficial da Prefeitura de Campos, incluído no veículo por mais de 100 anos. O presidente da publicação, Maurício Dinepi, informou que a empresa tem interesse em vender o título do jornal, fechado no último domingo (15/11).

“Se alguém quiser comprar o título, estamos abertos para isso. Dependendo da oferta, faria isso imediatamente. Isso me dará uma alegria enorme”, explicou ele, que é presidente dos Diários Associados no Rio de Janeiro.

Dinepi informou que foi procurado por algumas pessoas físicas, que não atuavam na área e ofereceram valores muito abaixo do valor real do título. “Não vamos entregar o título dessa forma porque o jornal tem uma história de mais de 150 anos”, afirmou.

Fim do Diário Oficial e prejuízos

O presidente do veículo disse lamentar muito o fechamento do jornal, mas alega que não encontrou outro caminho. “Me sinto desconfortável de fechar um jornal de 175 anos, mas não podia mantê-lo no prejuízo. Estávamos acumulando prejuízo, mandávamos para Campos o dobro do que vale o jornal, o que empresarialmente era uma loucura”, declarou.

No domingo (15/11), a empresa publicou uma nota comunicando o encerramento das atividades, por decisão do Condomínio Acionário dos Diários Associados, mas sem informar os motivos que levaram ao fechamento da publicação.

A publicação do Diário Oficial correspondia a 50% da receita do veículo. O informativo da prefeitura foi retirado do jornal após a Justiça alegar que não havia licitação para a publicação no Monitor Campista e que o Diário Oficial deveria ser aberto à concorrência de outros veículos, por meio de licitação. A Justiça atendeu a uma ação movida pela Folha da Manhã contra o Monitor.

O diretor do jornal, Jairo Coutinho Maia, negou que o veículo não tivesse licitação. “Já publicávamos o Diário Oficial há mais de 100 anos. Mas fizemos uma licitação, através de uma agência, para pagar o administrativo e institucional”, rebateu Maia.

Na época do fim da publicação do Diário Oficial, as especulações eram de que a prefeitura de Campos deixou de investir no jornal porque teria intenção de comprá-lo posteriormente. Em reunião com a Associação de Imprensa Campista, a Secretaria de Comunicação Social da prefeitura negou que o órgão tivesse a intenção de comprar o veículo. A prefeitura alegou também que estava surpresa com o fechamento do jornal e que apoiaria os jornalistas para manter o veículo com recursos do Fundecam, ou com a criação da Fundação Monitor Campista.

Situação trabalhista

Os jornalistas que atuaram no veículo se desligaram da empresa nesta segunda-feira (16/11), e foram convocados para resolver as últimas questões trabalhistas. De acordo com Dinepi, não ficará nenhuma pendência. “Será o primeiro jornal do país que encerra suas atividades sem dívidas com os funcionários".

Manifestações

Amanhã (17/11) os profissionais do Monitor e representantes da Associação de Imprensa Campista (AIC) irão realizar um ato público contra o fechamento do jornal. “Queremos saber o que a empresa fará daqui pra frente, o que podemos fazer e pedir o adiamento da Assembleia com os acionistas, marcada para o dia 23/11”, disse Vitor Menezes, vice-presidente da AIC.

Segundo Ricardo Vasconcelos, editor do Monitor Campista, a última notícia era de que a prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, confirmou uma reunião com Maurício Dinepi. O encontro deve acontecer nesta terça-feira às 16h, para discutir os possíveis rumos do jornal.

Vi e me emocionei

Acompanhando online(de Niterói) paripassu todo o desenrolar da "morte" do Monitor (oxalá ressuscite!) em meio a tanta solidadariedade a imagem da jornalista Silvia Salgado (Diário) e principalmente filha do grande jornalista Hervê na trincheira e na dor (manifestação na porta da Redação) muito me emocionou. Lição de cidadania!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Quem noticiou...

http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=22624751

http://www.temnoticia.com.br/noticia.asp?cod=8381

http://www.atribunanews.com.br/news.php?newsid=22458

http://www.fmanha.com.br/blogs/painel/?p=2451

http://fdenoticias.wordpress.com/2009/11/16/com-175-anos-monitor-campista-sera-fechado/

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1381237-5601,00.html

http://www.cruzeirodosul.inf.br/materia.phl?editoria=20&id=238705

http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/noticias/politica/terceiro-jornal-mais-antigo-do-pais-e-fechado-1.38067

http://www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=1282280

Caso Monitor no Jornal O Globo

No último sábado, o jornal O Globo também publicou matéria sobre o fechamento do Monitor. O texto é do coleguinha Aloysio Balbi.

Deu no Comunique-se

Enquanto acabam com o Monitor Campista, DA lançam o Aqui Betim
Da Redação

Na mesma semana em que decidiu pela descontinuidade do Monitor Campista, o grupo Diários Associados lançaram o Aqui Betim, diário que chega ao município para cobrir notícias da cidade, política, cultura, segurança, entre outros assuntos. O lançamento aconteceu na última quinta-feira (12/11).
O novo jornal reúne colunistas como Eduardo Costa, Antônio Roberto, Nelson Rubens, Son Salvador e a turma da Bancada Democrática do Alterosa Esporte, que também escrevem para o Aqui BH.

Prefeita marca reunião com Associados

A prefeita de Campos, Rosinha Garotinho, vai ao Rio amanhã para se reunir, às 16h, com o diretor-presidente do grupo Diários Associados, Maurício de Castilho Dinepi, para discutir a situação do jornal Monitor Campista, que encerrou suas atividades no último domingo.

No início da tarde de hoje, integrantes do Movimento Viva Monitor se reuniram com os secretários municipais Mauro Silva (Comunicação) e Orávio de Campos Soares (Cultura) para pedir o engajamento da Prefeitura na campanha pela manutenção do jornal.

[Clique aqui para ver release da Prefeitura de Campos sobre encontro de hoje]

Imagens da reunião com o Secretário de Comunicação de Campos

fotos: Wellington Cordeiro e Juarez Fernandes

Caso Monitor no Jornal Multimídia

Jornal Multimídia, do Antônio Filho, registra apoio à campanha Viva Monitor. Aqui.

Abaixo assinado tem mais de 800 adesões

Passa de 800 o número de adesões ao abaixo-assinado em defesa do Monitor Campista. Aqui.

Secretário diz que prefeita cobrará explicações dos Diários Associados sobre fechamento do Monitor

Integrantes do Movimento Viva Monitor estiveram reunidos há pouco com os secretários municipais Mauro Silva (Comunicação) e Orávio de Campos Soares (Cultura) para discutir a situação do Monitor Campista, que encerrou suas atividades ontem. Os representantes do governo se comprometeram a construir junto com a sociedade uma saída para o Monitor, e negaram a existência de qualquer entendimento prévio entre a Prefeitura de Campos e os Diários Associados.

O Secretário Mauro Silva afirmou que a prefeita Rosinha Garotinho manterá contato com a direção dos Diários Associados, no Rio, para registrar a insatisfação dos campistas em relação ao fechamento do jornal e marcar uma reunião para ver como o problema pode ser solucionado.

Silva também considerou viável a criação de uma cooperativa dos funcionários do jornal, que poderiam adquirir o veículo com financiamento do Fundecam. Outra ideia é a criação da Fundação Monitor Campista. Antes, no entanto, é preciso saber o que os Diários Associados têm a dizer sobre o fechamento.

Os secretários afirmaram ainda que participarão, amanhã, às 10h, do Ato Público no Largo da Imprensa (Calçadão), convocado pelo Movimento Viva Monitor.

Post abaixo traz a íntegra do documento entregue à prefeita Rosinha Garotinho e aos secretários. Aqui, há fotos do encontro.

Movimento Viva Monitor entrega documento solicitando apoio à Prefeitura de Campos

Confira abaixo o documento entregue pelos integrantes do Movimento Viva Monitor, na tarde desta segunda-feira (16/11) ao secretário de Comunicação Social da Prefeitura de Campos, Mauro Silva.


Campos dos Goytacazes, 16 de novembro de 2009.

À Elmª Prefeita Municipal de Campos dos Goytacazes

Rosinha Garotinho

CC. Secretário de Comunicação, Mauro Silva
Secretário de Governo, Roberto Henriques
Secretário de Cultura, Orávio de Campos Soares

Prezada senhora.

Diante do encerramento das atividades do jornal Monitor Campista, patrimônio cultural do nosso município e terceiro jornal mais antigo do país, vimos, por meio deste, solicitar desta Prefeitura o que segue:

1 – Apoio na luta pela manutenção da circulação do jornal, com a mesma independência editorial com a qual exercia suas atividades até 15 de Novembro de 2009.

2 – Participação da prefeita e secretários municipais em Ato Público marcado pelo movimento Viva Monitor para esta terça-feira, 17/11/09, no Largo da Imprensa, às 10h.

3 – Intermediação na defesa dos interesses dos funcionários do Monitor Campista, que estudam proposta de aquisição do jornal por meio de uma cooperativa, com recursos financiados pelo Fundecam.

4 – Esclarecimentos sobre informações não confirmadas segundo às quais integrantes do governo municipal já teriam negociado a compra do jornal Monitor Campista e definido as novas formas de seu funcionamento.

Sem mais, nos despedimos respeitosamente,

Vitor Menezes

Vice-presidente da AIC (Associação de Imprensa Campista)
Representando os integrantes do Movimento Viva Monitor.

Viva Monitor terá reunião às 14h com secretário de Comunicação

Integrantes do Movimento Viva Monitor macaram audiência com o secretário de Comunicação da Prefeitura de Campos, Mauro Silva, para daqui a pouco, às 14h. O objetivo é entregar documento no qual é solicitado, entre outros pontos, o apoio da administração do município na defesa da manutenção da circulação do Monitor Campista.

Depois de protocolado, a íntegra do documento será publicada aqui no blog.

O dia mais longo da história

Não,leitores! Não me refiro ao mudança de horário(horário de verão ocorrido dias atrás).Falo de ontem ,domingo,15.Dia da última edição do nosso jornal.
Com bem disse Clarice Lispector(" Domingo é um dia oco")E ficou como um eco de tambor em nossos ouvidos...Li o jornal inteiro(ainda que on line) mas com a certeza de que amigos e parentes guardariam o exemplar, para que eu arquive em meus papéis.Perdoem o romantismo(arquivo em pastas meus mais de 400 textos publicados ao longo destes quase 8 anos que escrevi todos os domingos,sem interrupção e sem repetição de temas; como também tenho bem guardadas matérias,artigos, crônicas ,edições especiais deste valioso matutino).
Olho a rua .Passam tantos personagens de minhas crônicas...onde colocá-los?
Abro ocomputador .Os blogs não cansam de postar nossa dor coletiva.Recorro ao meu email.Vou escrever para alguém...abater a solidão e o desânimo.A um canto da tela uma palavrinha :Oi! (companheira de jornal) que também ,como eu,precisava preencher o vazio de um domingo interminável.

domingo, 15 de novembro de 2009

Teses, especulações e desconfianças sobre o assassinato do Monitor

Recebi de um caríssimo amigo um relato sobre o caso Monitor. Sem identificá-lo, e omitindo alguns nomes de pessoas e empresas campistas por ele citados, reproduzo o seu raciocínio para dar o máximo de transparência ao que se discute nos bastidores, lembrando que tudo não pode ser considerado além do terreno das hipóteses:

Ele diz assim:

"Caro Vitor

A essa altura do campeonato muitas informações sobre o “Monitor Campista” já circulam. Mesmo vindas de fontes diferentes, muitas delas são coincidentes ou complementares, por esta razão acho conveniente fazer uma análise:

    * Os “Diários Associados” somam um passivo de 23 milhões de reais tendo já obtido 15 milhões para pagar suas dívidas, faltando conseguir “apenas” os 8 milhões restantes.

    * Embora o prédio do “Monitor Campista” esteja avaliado em R$ 800.000,00 e o jornal valha 3 milhões o comprador está disposto a pagar os 8 milhões que os “Diários Associados” precisam.

     * Mesmo esbanjando saúde financeira e longe de ser deficitário, os “Diários Associados” vêm jogando anualmente para baixo a contabilidade do jornal encontrando desta forma a justificativa que precisam para vende-lo.

     * A Prefeitura Municipal de Campos é efetivamente a compradora do jornal, “salvando” este patrimônio cultural e histórico da nossa cidade. Com essa manobra o título “Monitor Campista” continuaria a existir e o jornal seria o diário oficial da cidade noticiando também as ações (positivas é claro) da prefeitura. A Secretaria de Comunicação seria transferida para o recém-adquirido prédio da Rua João Pessoa.

     * A diferença entre os 8 milhões pagos e os 3 milhões e oitocentos mil do valor real ajudariam a aquecer a campanha de Garotinho para o governo do estado, inclusive com a cessão de horários na Radio Tupy para os programas radiofônicos de Garotinho.

     * O jornal passaria a ser impresso com a participação dos menores da Fundação Municipal da Infância e da Juventude, numa “belíssima ação social”. Isso justificaria inclusive a aquisição de um parque gráfico que, como é de se esperar, não serviria exclusivamente à impressão do jornal.

    * Os funcionários do “Monitor Campista” não seriam readmitidos por não serem concursados. A prefeitura utilizaria seus jornalistas e funcionários lotados na Secretaria de Comunicação.

Estas, entre outras notícias que podem ter o seu fundo de verdade, me fazem pensar na possibilidade de estarmos fazendo o papel de “inocentes úteis”. O que fazer?"

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O que acho de tudo isso?

1 - Parte desta trama havia sido publicada pelo urgente! (aqui, em 26 de setembro). Mas nada disso é fato comprovado, embora todos os indícios sejam plausíveis.

2 - Diante da perspectiva do fim do jornal (seja um fim de verdade ou um fim em forma de transformação do jornal em veículo chapa branca da Secretaria de Comunicação), tínhamos dois caminhos iniciais a seguir: reagir de alguma forma ou não reagir (a tese do não querer ser "inocente útil").

3 - Preferi a primeira opção. E creio que tem sido acertado. Temos conseguido mostrar que o Monitor Campista tem quem se preocupe com ele. Seja para reagir ao seu fechamento, seja para reagir a uma hipotética trama como a que foi relatada acima.

4 – Se confirmada esta negociata, haverá várias denúncias a serem feitas: a do assassinato do Monitor como jornal de credibilidade e com redação independente; a do superfaturamento do valor do jornal; a da utilização do dinheiro público para gerar benefícios eleitorais pessoais; entre outras que podem surgir.

5 – Mas, diante do jornal efetivamente fechado, não poderíamos esperar que toda essa história fosse confirmada para que tomássemos algum posicionamento.

6 – Creio que a nossa pressão pode ajudar a criar um ambiente em que o futuro do jornal, caso exista, seja melhor do que este tramado pelos seus supostos futuros donos (até mesmo porque, se tudo for confirmado, os futuros donos serão os cidadãos campistas, e não os Garotinhos).

7 – Não podemos perder de perspectiva que também é importante a continuidade do título do jornal, mesmo que com a necessidade de combater todos os vícios deste processo neste momento. Daqui a 50, 100 anos, isso poderá ser uma poeira numa história de quase 300 anos. Ou seja, não podemos esquecer que estamos lidando com um patrimônio de longo prazo, e não com uma troca comercial qualquer.

8 – Dito de outro modo: o jeito como os Diários Associados trataram a questão já demonstra suficientemente a insensibilidade do grupo em relação ao jornal. Não tiveram dó em matá-lo seja lá em nome de que interesse for e em articulação seja lá com quem seja. E não tínhamos meios para impedir que um proprietário privado tratasse tão mal a sua própria propriedade. Agora, se toda esta conspiração se confirmar, já teremos de quem cobrar um tratamento adequado da questão, partindo inclusive da correção de todos os vícios de origem no processo.

9 – Isso quer dizer também que não creio que toda a solução que venha do poder público seja necessariamente descabida ou desonesta. E que o governo municipal não pode se meter nisso, por se tratar de uma empresa privada. A questão é como se meter.

10 – Imagine se houvesse royalties na época do Trianon (um teatro privado) e algo tivesse sido feito para preservá-lo. Hoje não teríamos essa culpa da sua demolição.

11 – Uma boa solução pode sim ser construída em parceria com poder público e de modo transparente. E é possível sim fazer jornalismo público de qualidade e com forte fiscalização da sociedade. Há bons exemplos, basta querer. E basta haver quem cobre por isso. Isso, claro, não descarta a denúncia de que nem mesmo isso era necessário para o caso Monitor, já que, como se sabe, a empresa poderia tocar a sua vida de modo privado seguramente. Mas agora isso é passado. Não pudemos evitar que os Diários Associados fizessem o que fizeram.

12 – Quanto aos trabalhadores do Monitor, é preciso que se registre que eles são os responsáveis pelo jeito firme como o jornal se comportou ultimamente nestas tormentas eleitorais. Alguém poderá dizer que não fizeram mais do que a obrigação. Mas isso não impede de reconhecer o quanto é difícil cumprir a obrigação nestas terras. Eles são legitimamente parte a ser considerada em um possível futuro para o jornal. Seja em forma de cooperativa, associação, fundação, seja lá como for, creio ser justo incorporá-los não ao funcionalismo público, mas à construção do novo Monitor, que será tão melhor quanto puder preservar do velho.

13 – Nos meus melhores sonhos, por exemplo, imagino que Campos poderia ter daqui a 100 anos o mais antigo jornal impresso diário do país, que fora preservado pela ação dos que criaram uma certa Fundação Monitor Campista para preservá-lo. Seria uma atração turística, quando quase todos os impressos teriam acabado, e um centro de preservação de memória da imprensa (não apenas acervo, mas do modo de fazer dos impressos), com função jornalística desenvolvida por todos os meios tecnológicos disponíveis no futuro, mas com o luxo de manter uma pequena tiragem impressa, para assinantes, como prova do orgulho do campista pela sua existência. Será obrigatório visitar em Campos a livraria mais antiga do Brasil e o jornal mais antigo do Brasil (sim, porque creio que, do modo como os Diários Associados tratam os seus patrimônios, não demorarão a exterminar o Diário de Pernambuco e o Jornal do Commercio).

14 – Para mim, a tese do “inocente útil” é uma deficiência de perspectiva, daqueles que colocam a luta contra Garotinho na frente de qualquer outra luta. Não nego a necessidade da primeira – dados os aparentemente incorrigíveis vícios políticos deste personagem –, mas não creio que ela sirva de paralisia para as demais.

E ao ler a última edição...

Ah, se as máquinas falassem...

Diriam o que estão sentindo, o que sabem, o que fizeram e o quanto, ainda, poderiam fazer...
O poeta Christiano Fagundes diz que ‘as rosas falam’. Logo, acho que ele afirmaria: As máquinas falam. É... As máquinas falam, concordo. Fui convencida ao vê-las juntas numa sala, outrora movimentada. Outrora? Foi sexta-feira agora, 13 de novembro. Hoje é domingo, dia 15! Dois dias passados e... já é outrora? Parece mentira, um sonho, que nada está acontecendo, mas como as máquinas falam, tudo é verdade, é real. Basta olhar uma foto, estampada no jornal Monitor, na última folha editada, na página B5/MAIS CULTURA/ Monitor Campista/Silvana Rust. Só assim, para entender todo este meu embaraço.
Seguro o ‘meu’ jornal, com um sentimento forte de ter que ser pela última vez lido. Volto à primeira página para observar a foto da capa. Agora é de Wellington Cordeiro, intitulada “Quando os sonhos se vão”. Os sonhos passam, mas a história fica. E o Monitor é a própria História de Campos dos Goytacazes, é a Historia do Brasil.
As lágrimas caem desordenadamente. Tento disfarçar, mas é visível no meu rosto a tristeza. A minha alegria está travada. O sorriso que eu tanto gosto de ter, não vem. Um suspiro amargurado, um adeus que não quero dar.
Resta o amor que ficou.

Heloisa Crespo
2009/11/15
Ao Jornal Monitor Campista

Calando até os bambas...

Um minuto de silêncio no barulhento Mercado Municipal... Apenas o som do surdo, tocando compassadamente uma triste canção de despedida. A homenagem ao Monitor Campista, em nosso último dia de trabalho na Redação, foi feita por Valmir Oliveira, o Kanal, no Samba no Mercado da última sexta-feira. Nossa! Foi de arrepiar! Em nome dos colegas, agradeço imensamente, convocando essa grande ala de amigos para nossa próxima manifestação, terça-feira, às 10h, no Largo da Imprensa. Se o samba não pode morrer, a tradição também não.

Veja mensagens de apoio à campanha Viva Monitor

O post com mensagens de solidariedade, inicialmente publicado na quinta, 12, é constantemente atualizado. Aqui.

Abaixo-assinado online ultrapassa 700 adesões

Passa de 700 o número de adesões ao abaixo-assinado em defesa do Monitor Campista. Aqui.

Caso Monitor no Blog do Nassif

Provocado por um leitor, o blog do Luiz Nassif também tratou do fim do Monitor Campista. Aqui.

A última capa

Repleta de mensagens nem tão subliminares assim, já está no ar na internet a última capa do Monitor Campista, nesta edição de domingo, 15 de Novembro de 2009. No canto inferior direito, é possível ver uma nota vergonhosamente sucinta dos Diários Associados anunciando o "Encerramento das atividades".




[Clique na imagem para ampliar]

A manchete que ninguém gostaria de ver no Comunique-se


[Clique na imagem para ampliar] [Matéria aqui]

Um registro de uma boa fase

Boa fase do Monitor, após ampla reformulação gráfica e editorial, foi coroada em 2008 com uma campanha de mídia. O vídeo abaixo é uma mostra das mudanças no departamento comercial para dar mais autonomia financeira ao jornal. Hoje, tudo indica que empresa está sendo vendida justamente por ser uma das mais sadias do grupo. O dinheiro levantado seria para cobrir rombos de outros veículos deficitários.

Neto de Chateubriand diz que grupo Associados é mal gerido

Fernando Henrique Chateaubriand Bandeira de Mello, neto do Fundador dos Diários Associados, Assis Chateaubriand, entrou na polêmica sobre o fechamento do Monitor Campista. Em comentário à matéria sobre o assunto no Portal Comunique-se, Mello lamentou que "mais uma empresa dos Diários Associados é desativada, minguando cada vez mais um grupo que já teve mais de cem veículos de rádio, tv, jornais, agencias de notícias, revistas etc...".

Segundo ele, a empresa [o condomínio Associados] é "pessimamente gerida por um grupo de empregados que nem sequer jornalistas são, composto atualmente por pessoas que não foram colocadas lá pelo fundador Assis Chateaubriand, indivíduos esses que usam de expedientes escusos junto a uma deprimente parte do judiciário carioca, para conseguir se manter na direção dessas empresas resultando nesse tipo de gestão".

As graves acusações de Mello fazem parte de uma antiga luta entre herdeiros do Condomínio Associados e novos gestores. Matéria, aqui, do Observatório da Imprensa, registrou parte deste bastidor. A história também é contada aqui.

sábado, 14 de novembro de 2009

Caso Monitor em A Gazeta online

Jornal campista fecha

14/11/2009 - 00h00 (Outros - A Gazeta)
O jornal “Monitor Campista”, com sede em Campos, no Norte Fluminense, o terceiro mais antigo do país, fundado em 4 de janeiro de 1834, deixará de circular a partir de segunda-feira. Os funcionários trabalharam ontem vestidos de preto e colocaram faixas na fachada do prédio, criticando a medida. O motivo do encerramento das atividades seria a crise financeira. A publicação passou, nos anos 90, por uma reforma editorial, sendo impressa, em cores, no Rio de Janeiro.

Passa de 600 o número de adesões ao abaixo-assinado

Mais de 600 leitores e amigos do jornal Monitor Campista já manifestaram a sua adesão ao abaixo-assinado online em defesa da publicação. Assine e ajude a divulgar o link:

http://www.petitiononline.com/mc2009/petition.html

Novo ato público marcado para a terça, 17, 10h

Fotos: César Ferreira
Manter a coesão dos interessados em integrar a campanha Viva Monitor, com nova reunião marcada para esta segunda, 16, às 9h, na AIC (Associação de Imprensa Campista), e convocar um ato público para a terça, 17, às 10h, no Calçadão, no Centro de Campos. Estas foram as principais decisões do grupo que se reuniu na manhã de hoje na sede da AIC para discutir os desdobramentos da mobilização em defesa do jornal Monitor Campista, que terá sua circulação suspensa amanhã.


Várias possibilidades de ação foram propostas, com destaque para a pressão que deve ser exercida sobre a direção do Condomínio Diários Associados, proprietário do Monitor, para que sejam dadas as devidas explicações sobre o destino do jornal.

Também foi muito cobrado um posicionamento da Prefeitura de Campos em defesa do jornal, patrimônio cultural do município. Seja como interlocutor da sociedade junto aos Diários Associados, ou como hipotético negociador de um ainda não bem explicado processo de compra da publicação, o governo municipal precisa dizer de modo transparente como tratará a questão.

O Movimento Viva Monitor lamenta que nenhuma manifestação pública oficial sobre o fechamento do Monitor tenha sido feito, até o momento, pela Prefeitura de Campos e pelos Diários Associados.

Para esta segunda, 16, às 10h, a direção do jornal Monitor Campista marcou a rescisão dos contratos dos seus 45 funcionários.

Caso Monitor no jornal O Diário

Manifestação marca o fechamento do Monitor Campista



Por mais de uma hora a Rua João Pessoa ficou fechada, na manhã de ontem, para manifestação de diversos setores da comunidade em defesa do Jornal Monitor Campista, 175 anos de existência, que vai às bancas pela última vez amanhã, após decisão dos Diários Associados. Amanhã haverá reuinão na Associação Comercial e Industrial de Campos (ACIC), às 10h, quando uma proposta será formatada para posterior encaminhamento.

Os manifestantes, de forma pacífica, fixaram no prédio histórico cartazes com mensagens, uma delas era ‘O Monitor não pode morrer”.

Vários comunicadores do município, entre eles o jornalista Vitor Meneses e o fotógrafo Leonardo Vasconcelos pediram a palavra para falar em nome dos amigos e funcionários do centenário jornal. Amaro Ribeiro Gomes, presidente da Acic, também esteve presente, ressaltando a importância histórica do jornal.

Alguns se revezavam no microfone. Sebastião Rangel Dias Filho, filho do médico Brasbosa Gerra, mostrou com orgulho um quadro onde um antigo jornal trazia na capa a notícia do fechamento do periódico, há muitos anos. Na outra mão ele erguia uma edição de meses depois com a notícia da reabertura. “Vida longa ao Monitor Campista. Uma demonstração de que o sonho de uma imprensa livre não acabou”.

Jornalistas unidos, independente do veículo em que trabalham, compareceram vestidos de preto para apoiar os colegas, muitos a partir de segunda-feira sem emprego. E todos, sem entender ao certo o que estaria acontecendo.

O Diário - Caderno DMais - 14/11/09

Caso Monitor no blog do Sidney Rezende

Fim do 'Monitor Campista'


Sidney Rezende
14/11/2009 07:29

O fim de um jornal é sempre cercado de emoções. Primeiro, pelos trabalhadores que deixam de ter ali o seu ganha pão. Depois, os leitores, que dali para frente não encontrarão mais o refúgio nas páginas do diário. Esta introdução é para registrar o encerramento das atividades do "Monitor Campista", de Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, fundado em 4 de janeiro de 1834.

Endividado, os seus proprietários, "Os Diários Associados", anunciaram que a última edição vai circular amanhã (15/11). Alguns jornalistas com quem conversei argumentam que a prefeita da cidade, Rosinha Matheus, poderia ter evitado o desfecho, se mantivesse a publicação do "Diário Oficial" nas edições do jornal, o que já acontecia há 100 anos.

Ao site "Comunique-se" a editora, Jane Nunes, deu uma versão diferente: "Sempre falaram de crise, mas nunca tivemos problemas com nossos salários, e comercialmente o jornal ia bem, crescendo a carteira de publicidade".

Caso Monitor no Portal Imprensa

Matéria do Portal Imprensa, do UOL, sobre o fechamento do Monitor:

Publicado em: 13/11/2009 12:46

Diários Associados fecha jornal de 175 anos no Rio de Janeiro

Por Thiago Rosa e Eduardo Neco/Redação Portal IMPRENSA

O jornal Monitor Campista, do município de Campos dos Goytacazes, sai de circulação a partir do próximo domingo (15). Administrado pelo grupo Diários Associados, o veículo possui 175 anos de história e é o terceiro mais antigo do país. Ainda não se sabe o motivo oficial do fechamento do histórico periódico. Segundo relatos à IMPRENSA, o clima é de apreensão e desânimo na redação.

Em nota, a Associação de Imprensa Campista (AIC) pede para que o grupo mantenha o veículo em atividade. "A Associação solicita da direção dos Diários Associados um tratamento mais cauteloso em relação ao jornal campista, com a manutenção dos esforços pela superação da sua crise econômica. Um jornal de quase duzentos anos, com credibilidade inatacável e patrimônio de todos os campistas, não pode desaparecer", diz o texto.

Na manhã desta sexta, houve manifestação em frente à sede do veículo. Na ocasião, cerca de 60 pessoas, representando faculdades e sindicatos de Campos dos Goytacazes criticaram o fim da publicação.

A AIC criou um abaixo-assinado online contra o possível encerramento. O documento conta atualmente com mais de quatro mil adesões. Informação não oficial atrela a decisão às sucessivas perdas financeiras, motivadas pelo término do contrato do jornal com o Diário Oficial do município, parceria esta vigente há mais de 100 anos.

A reportagem de IMPRENSA entrou em contato com a assessoria dos Diários Associados que informou não ter qualquer posição oficial sobre o destino dos funcionários. Ainda segundo a empresa, uma assembleia será marcada, mas ainda não há data definida.

Matéria da MULT TV sobre o fim do Monitor

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Pararam as máquinas

Imagem de Silvana Rust publicada há pouco pelo blog "Estou Procurando o que Fazer", da jornalista Jane Nunes, por volta das 22h, após o último fechamento da redação do Monitor Campista.


Caso Monitor no Comunique-se

Veja matéria do Portal Comunique-se:

Com 175 anos, Monitor Campista será fechado

Izabela Vasconcelos, de São Paulo

A primeira redação da América do Sul a contar com luz elétrica, que dos 200 anos da imprensa brasileira, fez parte de 175, tem data e hora para encerrar suas atividades. O Monitor Campista, de Campos dos Goytacazes - RJ, terceiro jornal mais antigo do Brasil, será fechado no próximo domingo (15/11).

Os Diários Associados anunciaram o fechamento do veículo, fundado em 04/01/1834, em carta enviada aos funcionários. Segundo jornalistas do Monitor Campista, a alegação da empresa é que o jornal tinha mais despesas que receitas, o que impossibilita a continuidade do negócio. A notícia veio logo depois que a prefeitura da cidade deixou de publicar o Diário Oficial nas edições do jornal, o que já acontecia há 100 anos.

Apesar dos argumentos da empresa, os profissionais discordam que esse seja o motivo do fechamento do jornal. "Sempre falaram de crise, mas nunca tivemos problemas com nossos salários, e comercialmente o jornal ia bem, crescendo a carteira de publicidade”, rebateu Jane Nunes, editora do veículo, que disse que muitos contratos terão que ser cancelados a partir de agora.

Movimento “Viva Monitor”
O fechamento do jornal mobilizou os jornalistas e a comunidade, que organizam manifestações contra a medida. Nesta sexta-feira (13/11) mais de 100 pessoas protestaram em frente ao prédio do veículo. A Associação Imprensa Campista (AIC) emitiu uma carta pública aos Diários Associados e fez um abaixo-assinado online contra o fim do jornal. Além disso, leitores e amigos do veículo lançaram o movimento Viva Monitor, que pretende aquecer as manifestações a favor do jornal.

A AIC promete mais movimentos. “Amanhã vamos organizar uma reunião para tentar resolver essa questão, que é um problema muito grave, não se pode matar essa memória cultural”, declarou Orávio de Campos Soares, presidente da AIC. O dirigente também disse que convidou os Diários Associados para participar da reunião, mas ainda não houve confirmação por parte da empresa.

Segundo uma fonte do jornal, as negociações que envolvem o fechamento do principal veículo da cidade são um mistério. “Alguma coisa muito nebulosa aconteceu, é muito estranho tudo isso”.

Na segunda-feira (16/11), os 45 funcionários do jornal terão que apresentar suas carteiras profissionais à empresa, já que as atividades encerram no próximo domingo. “Sabemos que será a última edição. Estamos trabalhando nela, mas é como assassinar um filho para nós”, desabafou Jane.

A editora do Monitor Campista contou que o clima na redação é de muito baixo astral, mas existe uma resistência para que o jornal não morra.”Pretendemos fazer uma cooperativa para manter o Monitor. Todos estão com muita garra e determinação para levar o jornal em frente”, disse.

Procurada pelo Comunique-se, a direção dos Diários Associados não se manifestou até o fechamento desta matéria.

Caso Monitor no blog Extra Extra

O blog da coluna Extra Extra, do jornal Extra, publicou há pouco o seguinte post:


Para ler no original, aqui.

Do Walter Jr.


Extra: Morte matada e ponto final

Notas de hoje no jornal Extra, na coluna Extra! Extra!


Passa de 500 o número de assinaturas em defesa do Monitor

Passa de 500 o número de assinaturas do abaixo-assinado online em defesa do Monitor. Copie e cole o link abaixo e envie para a sua lista de e-mails e divulgue em blogs e comunidades:

http://www.petitiononline.com/mc2009/petition.html

Suspensão confirmada para este domingo

Funcionários do Monitor Campista foram informados há pouco de que deverão trazer as suas Carteiras de Trabalho na segunda-feira, dia 16. Está confirmado que a circulação do jornal será suspensa neste domingo, dia 15.

Mais fotos do ato público de hoje

Fotos: César Ferreira