quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Em tempo de boas lembranças...

Um raiar de felicidade

(Aos amigos do Monitor Campista que proporcionaram-me a alegria de estar na festa julina)

Eram crianças.
Crianças felizes. Matutas, caipiras. Umas acanhadas. Outras descontraídas. Todas esquecidamente ingênuas.
Estavam ali com outras criancinhas, com tias, sobrinhas e irmãs.
Algumas até acompanhadas pelas mães.
Na grande festa, música animada, frio cortante, calor humano.
Meninas – chiquinhas – babados, bocas vermelhas, laços de fitas, olhos reluzentes (Patrícia, Angélica, Carla, Flávia, Nagyla, Liliane...)
Meninos – “jecas-tatu” – bigode, gravatas, chapéus, sorrisos. Teve de tudo: “beijos de Iza” (disputadíssimos); quentão do Zé, remendo vermelho na calça do Mário, chapéu ímpar do Cilênio, o coronel Waldemiro, os animados “fogueteiros” Hélvio e Edson, o Leudo “Monitorando” a todos com a roupa emprestada do Falcão...
Outros tão animados quanto mais que se caracterizaram na alma: Júnia, e a filha Karla, Mírian e os filhos, Mariane e o filho Leonardo, mais o Bernardo com o olhar atento do pai Cilênio.
As iguarias, da melhor qualidade: milho cozido, amendoim, bolo de aipim, batata-doce.
E assim todos esquecidos do “mundo lá fora”, das notícias, dos dramas, do computador, do relógio, dos assaltos do cotidiano, dançaram a “Quadrilha” sob a bênção do São Bartholomeu que era o santo que regia aquela noite de pura magia e felicidade.

Walnize Carvalho

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