segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Ainda dói...

Alicinéia Gama

Ainda dói muito saber que o Monitor não existe mais. Dói saber que não vou encontrar os meus colegas diariamente, e que não poderei mais dizer que trabalho no jornal mais antigo de Campos. Só nos resta torcer para que ele seja sempre lembrado, por sua importância na história de nosso município.


atualização em 16/11/10




Todos devem ter estranhado, afinal, a mais faladeira da redação foi a que menos escreveu (rs)!
Explico: é que quando Patrícia me falou da proposta, entendi que deveria ser breve o texto.
Mas se é para recordar, vamos lá....



Bem, o Monitor foi o meu primeiro emprego na área. Sinceramente, fiquei muito feliz quando surgiu a chance de estagiar lá, em 2001, porque eu já nutria uma grande simpatia pelo jornal.



A hospitalidade dos colegas sempre chamou a atenção (e era assim com todo mundo que chegava). Lembro-me, como se fosse hoje, da boa vontade que os mais experientes tinham em ajudar os novatos.



Para mim, o Monitor foi muito mais que uma escola. Naquela redação, na movimentada João Pessoa, não só aprendi a escrever reportagens como também criei laços de amizade dentro e fora dali.



Nesses 8 anos e 9 meses, tive a chance de entrevistar muita gente bacana; pude mergulhar na história de Campos e até visitei uma plataforma de exploração de petróleo, a convite da Petrobras em 2003...



Há um ano, o sonho acabou. Quem fez parte dessa história sabe o quanto é difícil e triste aceitar isso. Mas foi preciso virar a página, seguir em frente, afinal, como dizia o Cazuza: “O tempo não pára”.

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